10 Coisas Irritantes em Jogos Atuais Que Precisam Mudar

Os jogos modernos evoluíram muito em termos de gráficos e mecânicas, mas nem tudo são flores. Muitos títulos acabam trazendo elementos frustrantes que afastam os jogadores e prejudicam a experiência. Sejam microtransações abusivas, mundos vazios ou protagonistas sem carisma, há muito o que discutir. Vamos explorar algumas das principais coisas que irritam nos jogos atuais e por que as desenvolvedoras deveriam repensar essas abordagens.

Jogos Que Só Funcionam Online

A exigência de conexão constante para jogar é uma das maiores reclamações dos gamers. Jogos como The Crew, da Ubisoft, só podem ser jogados online, o que pode ser um pesadelo para quem tem conexões instáveis. Além disso, alguns títulos impõem requisitos absurdos, como a necessidade de conexão via cabo, limitando ainda mais a acessibilidade.

Outro problema está nos troféus online, que exigem que o jogador espere atualizações para conquistá-los, como acontece em The Crew Motorfest. Esse modelo prejudica a experiência de quem quer simplesmente aproveitar o jogo sem depender de servidores.

Mundos Abertos Vazios

Os mundos abertos são um dos principais atrativos dos jogos modernos, mas muitas vezes eles acabam sendo apenas grandes cenários sem vida. Jogos como Far Cry 5 e Just Cause 3 apresentam mapas belíssimos, mas sem interação real, fazendo com que a exploração pareça artificial.

Por outro lado, títulos como Red Dead Redemption 2 da Rockstar mostram como um mundo aberto bem construído pode fazer toda a diferença. Cada detalhe no cenário tem uma função, tornando a experiência imersiva e realista. Esse nível de qualidade deveria ser o padrão para todos os jogos de mundo aberto.

Poluição na Tela e Tutoriais Excessivos

Muitos jogos exageram na quantidade de informações na tela, dificultando a imersão do jogador. A franquia Assassin’s Creed, por exemplo, já foi criticada por introduzir tutoriais de maneira intrusiva, enchendo a tela com notificações e instruções que poderiam ser mais naturais.

A progressão no jogo deve acontecer de forma intuitiva, sem forçar o jogador a passar por telas cheias de textos desnecessários. Afinal, uma interface limpa contribui para uma experiência mais agradável e fluida.

Microtransações Abusivas

Microtransações são uma realidade nos games modernos, mas quando mal implementadas, podem prejudicar seriamente a experiência. Títulos como FIFA e os jogos da NBA praticamente obrigam os jogadores a gastar dinheiro real para obter vantagens, criando um modelo de “pay-to-win”.

Esse tipo de estratégia monetária gera uma grande frustração, especialmente quando o jogo já tem um preço elevado. Jogos single-player também sofrem com microtransações excessivas, o que pode prejudicar a reputação das desenvolvedoras e afastar os jogadores fiéis.

Protagonistas Sem Carisma

Um bom protagonista faz toda a diferença na narrativa de um jogo. Antigamente, personagens icônicos como Kratos, Mario, Marcus Fenix e Arthur Morgan se destacavam por suas personalidades marcantes. Hoje, no entanto, muitos jogos apresentam protagonistas genéricos e sem apelo emocional.

Um exemplo é Dani, de Far Cry 6, que, independentemente da versão masculina ou feminina, não consegue cativar os jogadores. Em contrapartida, personagens como Joel (The Last of Us) e Ezio Auditore (Assassin’s Creed 2) se tornaram inesquecíveis, mostrando a importância de um bom desenvolvimento narrativo.

Representatividade Mal Trabalhada

A inclusão de personagens diversos é essencial para a evolução da indústria, mas isso precisa ser feito de forma natural e bem planejada. Jogos como The Last of Us e Spider-Man: Miles Morales conseguiram equilibrar representatividade com narrativas envolventes. No entanto, algumas empresas acabam criando personagens apenas para atender demandas de inclusão, sem um desenvolvimento adequado.

O foco deve ser sempre a construção de um personagem carismático e interessante, e não apenas atender a uma tendência do mercado sem se preocupar com a qualidade da história.

Conclusão

Os jogos modernos ainda oferecem experiências incríveis, mas há vários problemas que continuam irritando os jogadores. Desde exigências online absurdas até microtransações abusivas e personagens sem profundidade, muitas dessas questões poderiam ser evitadas se as empresas priorizassem a qualidade e a satisfação do público.

Se as desenvolvedoras não ouvirem os jogadores, correm o risco de enfrentar crises, como aconteceu com a Ubisoft. Afinal, um jogo bem-feito não precisa recorrer a práticas duvidosas para ter sucesso.

E você, quais dessas coisas mais te irritam nos jogos atuais? Deixe sua opinião nos comentários!

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